Crédito Consolidado

O Crédito Consolidado permite juntar todos os créditos num e transitar todas as obrigações para uma só instituição ao mesmo tempo que poupa dinheiro em juros. O Crédito Consolidado é um produto financeiro que previne situações de sobre-endividamento.

Perguntas frequentes

O que é o Crédito Consolidado?

O Crédito Consolidado é um modelo de crédito que permite a quem tenha vários créditos que os aglutine num só, sendo ainda possível solicitar um financiamento extra para que possa investir num projecto que deseje. Isto evita que tenha várias prestações a pagar durante o mês e que tenha de lidar com várias instituições financeiras, podendo agora comunicar com somente uma instituição, pagando só uma mensalidade.

Além deste facto, o Crédito Consolidado permite que o valor da prestação que irá pagar seja inferior ao valor da soma de todas as prestações que paga, ao ter todos os créditos individualizados. Isto acontece porque há um aumento do prazo de reembolso e porque as taxas de juro também são inferiores.

Com o auxílio da Finaton encontre o melhor Crédito Consolidado do mercado.

Quando é que faz sentido solicitar um Crédito Consolidado?

Faz sentido solicitar um Crédito Consolidado quando se têm vários créditos e se pretende regularizar essa situação, tornando todos esses créditos num só, particularmente quando essa situação está perto de o colocar numa situação de sobre-endividamento.

É isso que um Crédito Consolidado lhe permite fazer. Dá-lhe a possibilidade de fazer uma gestão mais intuitiva e facilitada das suas contas, visto que não terá de fazer o pagamento de vários créditos, em vários momentos do mês.

Além disso, ainda reduz o valor que estava a pagar, em alguns casos, até 60%. Por conseguinte, o dinheiro que despenderá no pagamento de créditos será inferior ao que despendia anteriormente, aliviando o seu orçamento mensal e ajudando-o a prevenir situações de sobre-endividamento.

Qual a diferença entre um Crédito Consolidado com hipoteca e sem hipoteca?

É comum existirem dúvidas relativamente às diferenças entre um Crédito Consolidado com hipoteca e sem hipoteca, porém a explicação é bastante simples.

Um Crédito Consolidado com hipoteca é um Crédito Consolidado onde a habitação de quem solicitou o crédito é utilizada como garantia de pagamento, ao ponto que um Crédito Consolidado sem hipoteca se trata de um Crédito Consolidado onde a habitação não é uma garantia de pagamento.

O Crédito Consolidado com hipoteca permite que o cliente usufrua de um prazo de reembolso mais alargado e de taxas de juro semelhantes às praticadas num crédito imobiliário, no entanto, para poder dar a sua habitação como garantia, terá de realizar uma segunda hipoteca à sua casa.

Onde posso obter a minha declaração de IRS?

Se for um trabalhador por conta própria precisará de apresentar o último modelo 3 do IRS ou o Código de Validação da entrega e muitas vezes existe a dúvida de onde e como é que é possível conseguir obter a declaração de IRS.

Para o fazer, terá de ir ao website do Portal das Finanças (https://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/home.action). Estando no Portal das Finanças terá de escolher a opção “Serviços”, que o remeterá para um ecrã onde terá várias opções, dispostas por ordem alfabética e depois só terá de procurar o menu IRS, onde encontrará aquilo que procura.

Que outros custos envolve um Crédito Consolidado?

Além dos custos que um Crédito Consolidado comporta, directamente relacionados com as taxas de juro a aplicar sobre o montante que foi solicitado, existem ainda outros custos que podem existir, consoante a entidade credora a quem se solicitou o crédito.

Um desses custos que é transversal a todas essas entidades é o Imposto de Selo. Além do imposto de selo há ainda outros custos. Uns opcionais e outros que nem todas as instituições financeiras cobram:

  • Comissão de abertura: Nem todas instituições exigem o pagamento de uma comissão inicial para que o pedido de Crédito Consolidado seja aceite;
  • Comissão de reembolso: Opcional, porque o reembolso antecipado só acontecerá se assim o entender. Além de ser opcional, nem todas as entidades exigem o pagamento desta comissão;
  • Seguro: Grande parte das instituições têm uma política de deixar o cliente decidir o seguro ou não, sendo, na maioria das vezes, um gasto opcional.
  • Taxas de mora e/ou comissão de recuperação dos valores em dívida: Só terá de suportar estes custos em caso de incumprimento.
  • Para verificar quais as diferenças de entidade para entidade, visite o nosso simulador Finaton e encontre as respostas que procura.

Quais são as entidades que oferecem Crédito Consolidado?

É possível solicitar um Crédito Consolidado a várias entidades, quer sejam elas bancárias ou não. Dentro das entidades bancárias é possível obter um Crédito Consolidado Millennium BCP, um Crédito Consolidado Santader Totta, ou de outras entidades como o BPI, o Barclays, a CGD, etc.

Além destas entidades também é possível conseguir o seu crédito através de entidades não bancárias, como o são a E-loan, a Credijet ou Younited Credit, por exemplo.

Todas estas entidades oferecem condições de crédito distintas. Para poder decidir qual a melhor instituição a quem solicitar o Crédito Consolidado, de entre as opções do mercado, recorra ao simulador Finaton. 

De que forma é que o pagamento do Crédito Consolidado se vai efectuar?

O pagamento do Crédito Consolidado efetuar-se-á por meio de débito direto. Esse pagamento será feito todos os meses, através de prestações mensais, cujo valor é uma consequência do montante que foi solicitado para o Crédito Consolidado, do prazo de reembolso que foi escolhido ou que lhe foi proposto e também das taxas de juro praticadas pela entidade credora que providenciou o Crédito Consolidado.

No momento de escolher, quer o montante, que o período de reembolso, tenha em atenção a sua capacidade de liquidez para reembolsar a entidade credora, para que mais tarde não entre em situação de incumprimento e não lhe venham a ser impostas as penalizações em consequência desse incumprimento.

É possível amortizar antecipadamente o Crédito Consolidado?

Pretendo amortizar antecipadamente o Crédito Consolidado, poderá fazê-lo, total ou parcialmente. A amortização antecipada de um crédito é um direito do consumidor e para o fazer só terá de notificar a entidade credora com, no mínimo, 30 dias de antecedência.

A liquidação antecipada do Crédito Consolidado poderá acarretar alguns custos extra, mais comummente conhecidos, por Comissões de Reembolso. A opção de cobrar ou não comissões de reembolso é da inteira responsabilidade das entidades credoras, existindo muitas entidades que não cobram quaisquer comissões e havendo outras que o fazem.

Podendo não ser estas as taxas que a sua entidade credora lhe irá cobrar por amortizar antecipadamente o seu Crédito Consolidado, é bastante comum verificarem-se as seguintes comissões de reembolso:

  • 0,5%, caso o prazo até ao termo do contrato seja superior a um ano;
  • 0,25%, caso o prazo até ao termo do contrato seja inferior a um ano.

Para mais informações, verifique a nossa análise independente sobre as diferentes entidades credoras.

A taxa a aplicar no Crédito Consolidado durante o contrato é fixa ou variável?

Podendo haver diferenças entre as instituições financeiras que disponibilizam o Crédito Consolidado, a situação mais comum e que mais se verifica é, sem dúvida alguma, a aplicação durante todo o contrato de uma taxa fixa.

A utilização de uma taxa fixa protege os consumidores das variações da taxa de euribor, taxa através da qual se definem as variações de uma taxa de juros variável. Assim, os consumidores terão a mesma durante todo o contrato do Crédito Consolidado, podendo gerir o pagamento, sem terem surpresas desagradáveis, como taxas de juro muito elevadas, num momento em que financeiramente não haja tanta solidez, por exemplo.

É possível revogar o Crédito Consolidado?

Sim, se entender que o Crédito Consolidado deixou de ser a melhor solução para resolver os seus problemas de financiamento, poderá revogar o contrato que celebrou com a entidade credora, num prazo de 14 dias após a entrada em vigor do contrato, sem lhe ser exigida qualquer explicação ou qualquer motivo para tomar a sua decisão.

O descrito acima está salvaguardado pela lei, de forma a que o consumidor esteja devidamente protegido, nos termos do disposto no do artigo 17º do Decreto-Lei nº 133/2009 de 2 de junho.

O Crédito Consolidado

O crédito consolidado é um produto financeiro que lhe permitirá reunir todos os seus créditos num só, e, se assim o entender, solicitar um financiamento para quaisquer projectos nos quais pretenda investir. 

Obtendo um crédito consolidado, deixará de ter vários créditos a pagar num mês, com valores a liquidar diferentes e a terem de ser pagos em dias dispersos durante o mês. Assim, conseguirá juntar todos os créditos e pagar somente uma prestação a uma única entidade, sem estar sujeito a diferentes condições, das quais se destacam comissões, custos de manutenção de conta e taxas de juro, condições essas que variam de entidade para entidade.

A juntar a estes factores, as prestações mensais de um Crédito Consolidado serão menores do que a soma de todas as prestações mensais que paga numa situação em que todos os seus créditos são independentes uns dos outros. A diminuição no valor total a pagar mensalmente pode chegar aos 60%, o que constitui uma significativa diferença relativamente ao valor que mensalmente é forçado a despender quando os seus créditos não são consolidados.

Esta redução no valor das prestações advém também do aumento no prazo de reembolso do crédito. Para tornar o pagamento do Crédito Consolidado mais fácil, em termos financeiros, o período de reembolso do crédito aumenta consideravelmente, quando comparado com os prazos que havia contratualizado nos créditos individualizados. Assim, mesmo estando sujeito ao pagamento de prestações mensais durante mais tempo, o valor que necessita de despender todos os meses também será significativamente menor.

Para encontrar o melhor Crédito Consolidado, recorra ao simulador Finaton. Temos ao seu dispor a melhor análise independente do mercado, relativa a várias entidades, com ofertas variadas de Crédito Consolidado, cada uma com condições específicas. Tudo o que terá de fazer é escolher aquela que melhor se adequa à sua capacidade de liquidez.


As principais vantagens do Crédito Consolidado

Ao pedir um Crédito Consolidado terá várias vantagens que não conseguiria ter ao optar por uma solução de pagamento de cada crédito de forma independente e separada.

A primeira grande vantagem a assinalar é o dinheiro que irá conseguir poupar ao consolidar todos os seus créditos num só. Ao escolher a opção do Crédito Consolidado, o valor da prestação mensal que irá pagar será inferior ao valor total que pagava, correspondente à soma de todas as prestações mensais de todos os créditos que tinha contratualizados. Essa redução pode chegar até aos 60% e deve-se ao valor que as taxas de juro irão ter no Crédito Consolidado. O valor das taxas de juro que irá pagar no Crédito Consolidado será inferior ao valor que pagava anteriormente.

Essa situação também se verifica devido a outra característica do Crédito Consolidado, o aumento do período de reembolso. Este aumento, não obstante o forçar a pagar prestações mensais durante mais tempo, permite que a prestação mensal seja inferior.

O Crédito Consolidado é uma excelente opção quando se encontra numa situação de sobre-endividamento, ou quando esse sobre-endividamento é uma iminência. Escolhendo a opção do Crédito Consolidado conseguirá consolidar as suas contas, ao pagar todos os seus créditos numa única e mais baixa prestação. É também importante referir o impacto que esta opção irá ter na sua vida. Não terá de lidar com várias entidades ao mesmo tempo, nem terá de se preocupar em garantir a liquidez necessária em vários momentos do mês. A gestão do seu orçamento pessoal ou familiar ficará muito mais facilitada se tomar a opção de consolidar os seus créditos num só.

Por último, resta somente mencionar outra grande vantagem do Crédito Consolidado, especialmente se o escolher com recurso à Finaton. O Crédito Consolidado pode ser escolhido e o contrato respetivo pode ser assinado on-line, o que significa que todo o processo é muito mais rápido e ágil, características sempre agradáveis, nomeadamente para quem necessita do Crédito Consolidado o mais brevemente possível.

De forma a encontrar o melhor Crédito Consolidado, utilize a plataforma Finaton. Na Finaton encontrará várias opções de Crédito Consolidado e as análises independentes das entidades que as oferecem, a fim de tornar a sua escolha o mais fácil e mais informada possível.


A documentação necessária para solicitar um Crédito Consolidado

A documentação necessária para solicitar um Crédito Consolidado

Um pedido de Crédito Consolidado não requer, na maioria dos casos, que exponha os motivos pelos quais o está a solicitar. Este facto é particularmente importante para quem pretende, para além de consolidar todos os créditos num só, pedir uma quantia monetária para conseguir realizar qualquer projecto.

Não obstante, as entidades credoras necessitam que lhes seja entregue uma série de documentos para atestar a capacidade liquidez de quem solicita o crédito. Este necessidade entende-se perfeitamente. Sendo o Crédito Consolidado um produto financeiro que procura dar resposta a situações de sobre-endividamento ou de iminência de sobre-endividamento, é importante que as entidades credoras percebam que o Crédito Consolidado não irá ser mais uma forma de caminhar para o sobre-endividamento e que percebam também se existe a capacidade de fazer o pagamento do empréstimo sem falhas no futuro.

De modo a que as entidades credoras percebam se o pedido é robusto ou não, pedem, de um modo geral, os seguintes documentos:

  • Documento de Identificação de ambos os proponentes do Crédito Consolidado(cartão de cidadão/ bilhete de identidade e número de contribuinte);
  • Comprovativo de morada (última fatura da luz, da água. luz, telefone ou TV Cabo);
  • Comprovativo de IBAN de um dos titulares do contrato (Último extrato bancário, informação da conta através do homebanking, a primeira página da caderneta ou um talão de multibanco com IBAN mais uma fotografia da frente do cartão multibanco.);
  • Último recibo de vencimento dos proponentes do Crédito Consolidado (trabalhador por conta de outrem);
  • Último modelo 3 do IRS ou o Código de Validação da entrega (trabalhador por conta própria);
  • Comprovativo de pensão (pensionista);
  • Declarações/extratos com valor em dívida actual e o  procedimento para a liquidação dos créditos a consolidar.
  • Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal.

Os documentos são os documentos exigidos para um Crédito Consolidado Cetelem, porém estes são os documentos exigidos por quase todas as entidades credoras, pelo que deve estar preparado para entregar esta documentação seja qual for a entidade credora a quem solicitar o Crédito Consolidado.


O custo de um Crédito Consolidado

Um Crédito Consolidado tem como principal custo, o custo associado às taxas de juro, à semelhança do que sucede com outros modelos de crédito. O que distingue as taxas de juro do Crédito Consolidado das taxas de juro de outros modelos de crédito é o seu valor e o modo como é calculada.

Como um Crédito Consolidado é, de forma muito sucinta, uma aglutinação de vários créditos num só, a taxa de juro do Crédito Consolidado tem de conciliar as condições dos diferentes créditos que estão a ser consolidados, nomeadamente o montante que há a liquidar e as taxas de juro que estão a ser aplicadas, sendo o resultado uma taxa de juro média que irá ser executada sobre o montante que se irá solicitar para o Crédito Consolidado.

Para que melhor se entenda os custos associados, seguem-se dois exemplos, com diferentes quantias solicitadas e referentes a entidades credoras distintas.

Se solicitar um Crédito Consolidado Credibom, no valor de 20000€, com um período de reembolso de 84 meses, com uma TAEG de 12,04%, a prestação mensal que estará sujeito a pagar será de 344, 90€ e o montante total imputável ao consumidor será de 29139,60€.

Solicitando um Crédito Consolidado Cofidis, no valor de 30000€, com um prazo de reembolso de 90 meses, com uma TAEG de 13,60% e uma TAN de 11,60%, a prestação mensal que terá de suportar durante o período de reembolso será de 508,14€, o que significará que o montante total imputável ao consumidor será de 46452,60€.

O custo maioritário de qualquer Crédito Consolidado estará sempre associado às taxas de juro praticadas e essas variam de entidade para entidade. Um Crédito Consolidado Credibom terá condições diferentes das condições praticadas num Crédito Consolidado CGD ou num Crédito Consolidado BPI. Para que de entre as dezenas de oferta Crédito Consolidado consiga escolher a melhor para si, recorra ao simulador Finaton. Lá terá disponíveis ofertas, com descrições detalhadas, mas perceptíveis, das entidades credoras que as disponibilizam e das condições em que o Crédito Consolidado será liquidado.


Os passos para requisitar um Crédito Consolidado

Um Crédito Consolidado tem um ponto a favor muito relevante. Pode ser feito online, portanto, todos os passos para fazer a solicitação do crédito podem ser feitos a partir de sua casa, no computador ou até no telemóvel.

Solicitando o crédito consolidado através de uma entidade bancária ou de uma entidade não-bancária, os passos são os mesmos, exceptuando alguns meandros característicos de cada entidade.

O primeiro passo para qualquer pedido de crédito é a realização de uma simulação, na qual terá de escolher o prazo de reembolso que deseja, sendo que o prazo de reembolso não é pedido por todas as entidades credoras. (Há entidades credoras que não solicitam que se coloque um prazo de reembolso. Pedem somente que escolha o montante que pretende para o seu crédito e se o seu pedido for pré-aprovado, enviar-lhe-ão uma proposta na qual se incluirá também o prazo de reembolso e a prestação mensal que terá de suportar).

Depois de realizar o primeiro passo, terá de submeter a sua simulação, para que este seja submetida a uma primeira análise financeira, para que depois possa ser pré-aprovado ou, se esta análise revelar um excesso de risco para a entidade credora, rejeitado. Terá também de fornecer os dados adicionais que lhe serão pedidos.

Se o pedido de Crédito Consolidado for pré-aprovado, terá de enviar para a entidade credora a quem está a solicitar o Crédito Consolidado a documentação necessária para que o processo continue. Essa documentação é essencial para que seja feita a sua avaliação como cliente, nomeadamente no que toca à sua capacidade de liquidez.

Após o envio dos documentos, terá uma resposta definitiva ao seu pedido de Crédito Consolidado muito em breve, em todas as entidades credoras, visto que todas prezam pela rapidez na sua resposta.

Se o seu pedido for aceite, ser-lhe-á enviado, por meio de correio eletrónico, uma proposta de contrato. Estando esta proposta de contrato em conformidade com o que deseja, terá somente de a validar, assinar e datar digitalmente, para que possa dispor do Crédito Consolidado que solicitou.

Todos os passos descritos supra não são referentes a nenhuma instituição em particular. São sim uma descrição geral daquilo que é necessário fazer para pedir um Crédito Consolidado. Poderá haver mais passos que terá de realizar, consoante as exigências de cada entidade, todavia, no cômputo geral, os passos serão sempre muito similares aos aqui descritos.


É obrigatório fazer um seguro de proteção de crédito para solicitar um Crédito Consolidado?

Os seguros associados aos créditos servem para proteger quem pediu o crédito. As condições destes seguros não se aplicam somente a quem solicitou um crédito Consolidado. Geralmente estas condições são transversais a todos os modelos de crédito.

Os seguros mais comuns são o Seguro de Vida e o Seguro de Proteção de Crédito. É possível que os dois sejam subscritos para um mesmo crédito, como é possível que um seja obrigatório e outro não, como é possível que só um deles se aplique ao crédito. Esta é uma situação muito comum. Muitas entidades verificam apenas a existência de um Seguro de Proteção de Crédito.

A obrigatoriedade de subscrição de um seguro para ser possível ter acesso ao Crédito Consolidado, tal como sucede com as taxas de juro, varia de entidade para entidade. Essa condição aplica-se, por norma, a todos os créditos e não só ao Crédito Consolidado.

A título de exemplo, para qualquer Crédito BPI, é obrigatória subscrição de um seguro de vida, que assegura o reembolso do capital, em caso de morte ou de invalidez absoluta, havendo a possibilidade de escolher se se quer subscrever o Seguro de Proteção de Crédito ou não.

Em muitas outras entidades, sendo esta a situação mais comum, o único seguro disponível é o Seguro de Proteção de Crédito e pertencendo aos proponentes do crédito a escolha de acionar o seguro ou de avançar para o pedido de crédito sem seguro.

Estes seguros servem para salvaguardar o pagamento das prestações mensais do Crédito, neste caso, do Crédito Consolidado, quando certos imprevistos, dos quais ninguém está salvo, acontecem:

  • Incapacidade absoluta por acidente e/ou doença;
  • Hospitalização;
  • Salários em atraso;
  • Desemprego Involuntário.

A subscrição do seguro representa um custo extra. Esse custo pode ser adicionado à prestação mensal ou pode ser cobrado através de um prémio único inicial.

A obrigatoriedade de acionar o seguro ou não, o modo de pagamento, bem como o custo do seguro variam de entidade para entidade. O custo do seguro, por exemplo, não é o mesmo num Crédito Consolidado Montepio, num Crédito Consolidado Barclays, nem num Crédito Consolidado Millennium. Para saber mais, verifique as nossas análises independentes das várias entidades credoras no simulador Finaton.


Os riscos incumprimento de um Crédito Consolidado

Se entrar em incumprimento com o estipulado no seu contrato de Crédito Consolidado poderá ficar sujeito a penalizações ou até à penhora dos seus bens.

Em caso de incumprimento, as entidades financeiras têm a liberdade para aplicar penalizações a quem não cumpre com o acordado. A penalização mais comum e penalização primeira são as taxas de mora. Estas taxas são sobretaxas de cariz anual e que não podem, em caso algum, exceder os 3%.

Além das taxas de mora, as entidades que disponibilizaram o Crédito Consolidado podem ainda exigir o pagamento de uma comissão de recuperação dos valores em dívida. Esta comissão só pode ser cobrada uma vez por cada prestação em atraso. O seu teto máximo está nos 4%, devendo situar-se no intervalo entre os 12€ e os 150€.

Outra possibilidade que as entidade credoras têm de garantir que há o pagamento do Crédito está relacionado com uma modalidade do Crédito Consolidado. Se o seu Crédito Consolidado for com hipoteca, ou seja, se deu como garantia de pagamento a sua habitação, também é possível ao banco ficar com a sua habitação, sendo este um caso extremo e quando já se atestou que não há qualquer capacidade de pagamento por parte do cliente.

Para que uma situação como esta não lhe aconteça, na hora de escolher o montante que pretende para o seu Crédito Consolidado e de escolher o prazo de reembolso que quererá contratualizar com a entidade credora, tome as suas opções de forma prudente. Uma opção errada poderá colocá-lo, a si e aos seus, num aperto financeiro, quando é possível pedir um Crédito Consolidado de forma totalmente segura. Só tem de atender à sua capacidade de liquidez no presente e no futuro e decidir da melhor forma.

No caso de a situação de incumprimento não se conseguir evitar, ou de estar iminente, sugerimos que entre em contacto com a entidade credora com a maior urgência. Essa poderá ser a diferença entre a existência de penalizações ou não. Contactando a entidade credora, é possível que se consiga encontrar uma solução que o retire da situação de incumprimento e que, ao mesmo tempo, satisfaça os interesses da entidade credora.


Quanto tempo leva a obter um Crédito Consolidado?

O Crédito Consolidado pode-se obter online, pelo que, uma das principais características de todo a operação é a rapidez com que esta se processa.

Existem dois momentos de espera. Quando o pedido é sujeito à pré-aprovação e quando o pedido é sujeito à aprovação final. O primeiro momento é geralmente mais célere do que o segundo, sendo muitas vezes imediato. O segundo momento não é tão rápido, porque corresponde ao tempo necessário para que se faça uma cuidada análise financeira ao processo de candidatura do Crédito Consolidado. Esse período é, por norma, de 48 horas.

Qualquer uma das entidades credoras presentes na plataforma apresenta tempos de resposta bastante rápidos, de forma a que quem precisa do Crédito Consolidado, a este possa aceder com a maior brevidade possível. Ainda assim, existem diferenças no tempo de resposta, quer no primeiro momento de espera, quer no segundo momento, consoante as diferentes características das entidades credoras que disponibilizam ofertas de Crédito Consolidado.

Além do tempo de resposta, todas as entidades credoras são muito rápidas a disponibilizar a quantia solicitada, após o pedido de crédito ter sido sujeito ao devido escrutínio e ter sido posteriormente aceite. Também esta característica varia de entidade para entidade, todavia, é muito comum este tempo cifrar-se nas 48 horas.

Um Crédito Consolidado Santander tem períodos de resposta de um Crédito Consolidado Novo Banco, da mesma forma que este terá características que o distinguem do Crédito Pessoal Deco, no entanto, de um modo geral, é possível concluir que desde o momento em que envia a sua candidatura a um Crédito Consolidado até ao momento em que pode usufruir dele, nunca passarão muitos dias, nunca terá de esperar muito tempo, nem nunca se verá atolado em infindáveis burocracias.

Para que possa verificar quais são todas as diferenças mencionadas supra, e para analisar qual a entidade que mais prontamente dá resposta ao seu pedido de Crédito Consolidado, só tem de ir verificar as análises feitas relativamente às mais variadas entidades credoras que estão disponíveis na nossa plataforma.


André Duarte Pereira
finaton.com/pt/andre-duarte-pereira

André Duarte Pereira é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Pós-graduado em Economia pela Faculdade de Economia de da Universidade de Coimbra e Pós-graduado em Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa.


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